Arquivos mensais: janeiro 2015

Setor Avícola espera aumento nas Exportações para a China

Embargo chinês aos EUA anima exportação de frango do Brasil

Em 2014, cerca de 227 mil toneladas do frango brasileiro foram consumidas pela China; Brasil é o maior fornecedor chinês,

Após atingir um crescimento de 3% nas exportações de frango em 2014, o setor avícola brasileiro espera ampliar ainda mais as vendas externas neste ano.
O motivo para a projeção otimista está no embargo da China à carne de frango dos Estados Unidos. Com isso, a intenção dos produtores brasileiros é ampliar o embarque do produto para o país asiático.
Conforme a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), o fechamento das portas chinesas ao frango norte-americano abre a possibilidades dos frigoríficos brasileiros aproveitarem um vácuo de US$ 200 milhões ao ano.
A decisão do governo da China de proibir as importações de carne de frango dos Estados Unidos ocorre em função da detecção de casos do vírus da gripe aviária (H5N1) em patos selvagens nos estados de Washington, Califórnia e Oregon.
A doença, que pode levar humanos à morte, já havia se tornado uma epidemia na própria China. Ao todo, os americanos venderam 176 mil toneladas de carne de frango aos chineses no acumulado de 2014, mercado que pode ser facilmente assumido pelo Brasil, segundo a ABPA. Relações comerciais
Em 2013, cerca de 227 mil toneladas do frango brasileiro foram consumidas pela China. O Brasil é o maior fornecedor chinês, enquanto o país asiático é sexto mercado em volume exportado e o quarto maior em receita para o Brasil.
Exportação de carne de frango tem menor ritmo em janeiro –
O Brasil embarcou 132,2 mil toneladas de carne de frango in natura nos primeiros onze dias úteis de janeiro, os dados são do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (Mdic).
A média diária foi de 12,0 mil toneladas, uma queda de 15,2% frente as 14,2 mil toneladas embarcadas no mês anterior (dezembro). Em relação ao mesmo período de 2014, o volume diário diminuiu 2,1%.
O preço da tonelada do produto ficou, em média, em US$1.675,10. Redução de 7,8% na comparação mensal e de 5,6% na anual.