Desaceleração da inflação na China levanta perspectiva de estímulos.

A inflação na China atingiu mínima de cinco anos em novembro, alimentando expectativas de que Pequim irá agir de forma mais agressiva para conter o risco de deflação em uma economia em desaceleração.

A inflação anual ao consumidor atingiu em novembro 1,4%, ante 1,6% em outubro, nível mais baixo desde novembro de 2009. Analistas consultados pela Reuters esperavam que a inflação ao consumidor chegasse a 1,6% em novembro.

Na base mensal, o índice de preços ao consumidor caiu 0,2% em novembro sobre outubro, informou a Agência Nacional de Estatísticas nesta quarta-feira (10).

Já o índice de preços ao produtor atingiu o 33º mês seguido de queda ao recuar 2,7% sobre o ano anterior. A expectativa do mercado era de recuo de 2,4%, após deflação de 2,2% em outubro.

“A deflação dos preços ao produtor sugere claramente que as empresas chinesas estão tendo dificuldades em meio à desaceleração econômica”, escreveram economistas do ANZ em nota.

Os investidores vêm pedindo que a China afrouxe a política monetária desde 2013 para sustentar o crescimento, e essa reivindicação tem se tornado mais intensa conforme a segunda maior economia do mundo continua a desacelerar.

A China caminha para o crescimento mais fraco desde 1990, e fontes do governo dizem que as metas de PIB e inflação podem ser revisadas na próxima reunião econômica.

O banco central vinha evitando grandes mudanças até 21 de novembro, quando cortou inesperadamente a taxa de juros, levando economistas a especular que os reguladores estão alarmados com as previsões internas de dados econômicos, em particular sinais de riscos deflacionários.

Operadores agora acreditam que o governo vai elevar o fluxo de dinheiro na economia reduzindo a taxa de compulsório.

Fonte: Globo.com

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