China nutre nova oferta e demanda para incentivar crescimento econômico

A China irá acelerar o desenvolvimento da indústria de serviços e promover ativamente o papel do consumo para incentivar nova oferta e procura no mercado, com vista a elevar a qualidade da economia e promover a sua atualização.

Importação de máquinas da china

A recente reunião ordinária do Conselho de Estado aprovou dois pareceres de orientação, com as finalidades de promover o papel de liderança do novo consumo para nutrir nova oferta e procura, e acelerar o desenvolvimento da indústria de serviços do dia-a-dia para atualizar a estrutura do consumo.

O vice-diretor da Comissão Nacional para o Desenvolvimento e a Reforma, Lin Nianxiu, afirmou que os dois pareceres contêm medidas importantes para melhorar a qualidade da vida da população e criar mais empregos na sociedade. De acordo com ele, a exploração da indústria de serviços quotidianos focalizam dez principais áreas.

“Este documento engloba dez áreas importantes que são próximas à vida do dia-a-dia do povo e que possuem um grande potencial de demanda, inclusive serviços familiares, saúde, serviços às pessoas de terceira idade, turismo, esporte, cultura, lei, venda a retalho e a grosso, acomodação e restauração, e educação e formação. Temos tarefas claras a cumprir nestas áreas.”

Sendo motor importante do crescimento econômico, a atualização da estrutura do consumo não só reflete as mudanças da estrutura econômica, como também promove a melhoria e atualização das indústrias relevantes. Neste aspecto, o Conselho de Estado enfatizou que é preciso fomentar ativamente o papel de liderança do novo consumo para promover o aumento da oferta, a inovação institucional e a melhoria do ambiente de consumo. No futuro, a China irá realizar mais reformas para eliminar os obstáculos que restingem o crescimento do consumo.

“Devido à restrição sistemática e institucional, algumas indústrias de serviços e setores emergentes não conseguem se desenvolver e competir plenamente no mercado. Por exemplo, existem ainda restrições e obstáculos para o capital social entrar nas áreas de educação, saúde e cultura. Além disso, existe também algum vácuo institucional para as novas tecnologias, tais como o setor biofarmacêutico e a impressão 3D. Isso exige que aceleremos a construção institucional exigida pelo novo consumo e nova indústria.”

Dados apontam que, em 2014, os chineses gastaram um trilhão de yuans no exterior, devido à diferença do preço e à qualidade dos produtos. O diretor do Departamento de Planejamento da Comissão Nacional para o Desenvolvimento e a Reforma, Xu Lin, destacou que a China irá melhorar o canal de importação de produtos e criar mais lojas com isenção de impostos.

“A fim de atender melhor a demanda de consumo da população, podemos melhorar o canal de improtação e criar mais lojas com isenção de impostos, para que os consumidores domésticos e estrangeiros possam comprar mais produtos importados sem sair do país. As medidas serão efetuadas depois do lançamento dos documentos relevantes.”

O consumo está desempenhando um papel cada vez mais acentuado na macroeconomia chinesa. Nos primeiros seis meses de 2015, o consumo contribui para 60% do crescimento econômico do país, uma subida de 5,7% em relação ao ano anterior.

Fonte: CRI Online.

Deixe uma resposta